segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

AR-15/ M 16 CLASSICOS RIFLES NORTE AMERICANO

DESCRIÇÃO
Poucas armas foram tão expostas na mídia com a força que se viu com o nome AR-15. Muito se fala, sobre esta arma de “grosso calibre” (A MAIOR ASNEIRA QUE SE FALA), Sobre que ela perfura qualquer blindagem, que ela destrói tudo que ela atinge... e outras imbecilidades. Na verdade todo esse folclore é fruto de uma cultura imposta nesse país de que um cara armado com um 38 ou uma pistola em calibre 380, é considerado uma pessoa bem armada. No mundo, existem países que são democráticos de verdade e onde o cidadão pode comprar o melhor instrumento para se defender e não são impostas limitações ingênuas e sem sentido, como a que limita os calibres em 38 ou 380. Nos Estados Unidos, por exemplo, o calibre 380, que no Brasil é a sensação das lojas de armas, é considerado o menor calibre que alguma pessoa pode usar com alguma eficiência, devido ao seu fraquíssimo poder deparada. Alguns ainda citam o adjetivo “anêmico” quando se fala nessa munição.Voltando ao assunto desta matéria, nosso enfocado, o clássico fuzil AR-15, que é uma das armas de fogo mais difundidas na história, estando em uso em quase todos os países do ocidente na forma de arma de uso policial, militar ou mesmo, em caças de pequenos animais roedores, ou pragas do campo, também conhecido com arma de “Varmint”, devido ao fato de munição 5,56mm ser um calibre pequeno, porém de altíssima potência, permite poucos danos na frágil estrutura do corpo desses pequenos animais. Havia, também, um conceito, de que, no campo de batalha, se vc matasse o soldado inimigo, ele seria deixado para trás. Seria um a menos. Porém, se você ferisse seu inimigo, você inutilizava 3 soldados, pois eles teriam que carregar seus feridos, e ainda usar uma infraestrutura para tratar desses feridos, causando um poderoso desgaste moral no inimigo. Encima desse conceito, que se decidiu pela diminuição do calibre para o 5,56 mm. Porém, não pensem que este cartucho não seja letal. Ele é com certeza, mas consideravelmente menos potente que o 7,62 mm, usado no M-14 americano e, que ainda é usado pelas forças brasileiras na forma do conhecido FAL.

Acima, o primeiro AR-15, sem nenhuma das melhorias que ocorreram depois das falhas em combate.

Acima, o modelo M-16 A1, com o botão de fechamento do ferrolho, par ser usado em casos de falhas decorrentes de residuos e sujeiras excessivas.

O AR-15 foi idealizado pelo gênio projetista Eugene Stoner que trabalhava para a empresa Armalite, e baseado no , não tão conhecido AR-10, também, criado por Eugene, mas em calibre 7,62 mm. Em 1957 o exercito dos Estados Unidos encomendaram um novo fuzil que usasse um ibre menor, que o 308 winchester, também conhecido por 7,62 mm, e que fosse leve para ser transportado com mais munição pelos soldados. A munição teria que ser algo em calibre 22 e com capacidade de perfurar um capacete de aço padrão a 500 metros. Eugene Stoner usou como base seu rifle AR-10 e construí o AR-15, em calibre 223 remington ou 5,56 X 45 mm, que era um calibre derivado do calibre 222 remington, usado para caça de pequenos animais. Em 1958 a Armalite entregou os primeiros fuzis ao exercito para testes de campo, o que acabou mostrando problemas com relação à precisão e a confiabilidade da arma. Em 1959, a armalite estava decepcionada com os resultados desfavoráveis do AR-15 e vendeu todo o projeto e direitos a companhia Colt , uma muito consagrada fabricante de armas mundial e o senhor Eugene Stoner foi parar dentro da fabrica da Colt. E nesse ano a Colt mostrou O AR-15 para o comandante da força aérea americana que comprou, aproximadamente, 8000 fuzis para substituir as antigas carabinas M-1 e M-2. Em 1962 o DARPA (departamento de projetos avançados dos Estados unidos), comprou 1000 AR-15s e os mandou para testes de campo no Vietnam do sul, e esse fato resultou em uma encomenda de 85000 fuzis para o exercito e mais 19000 para a força aérea. Porém os resultados em campo, começaram e se mostrar preocupantes pois o AR-15 estava apresentando grandes problemas de funcionamento, que estavam sendo ocasionados pelo tipo de pólvora que era usado nos cartuchos. Essa pólvora, a IMR tubular da Du Pont era usada em cartuchos 7,62 mm, causava um grande e rápido depósito de carbono nas partes internas da arma, e, depois de quente, esse depósito, esfriava e endurecia fortemente como se fosse uma cola de secagem rápida travando a arma em definitivo. Para evitar esse tipo de ocorrência seria necessário que se limpasse a arma a todo o momento, o que não era uma prática muito difundida no atoleiro que se tornou os campos de batalha vietnamitas. A substituição da pólvora usada, somado a mudanças na arma como um novo mecanismo de amortecimento para diminuir a cadência de tiro, a cromeação da câmara e canos da arma evitaria a oxidação por causa do ambiente úmido do sudeste asiático fez surgir o M-16 A1, uma arma que embora fosse confiável, estava com dificuldades de apagar a péssima primeira impressão que havia tido inicialmente.Acima podemos ver um fuzil M-16 A2, que teve a posição de rajadas curtas incorporada na tecla de seleção de tiro, como sua maior evolução mecanica em relação ao AR-15 original.

No fim da década de 70, as forças armadas dos EUA e a própria Colt começaram a estudar melhorias que fossem possíveis de se aplicar ao AR-15, e aí, nasceu o M-16 A2, uma arma de cano mais pesado e resistente, troca do passo do raiamento do cano de 1:305 para 1:17, tornando mais adequada a o tipo de munição SS109 usada como padrão pela OTAN. A troca da telha por uma nova em material sintético mais resistente e ainda tinha disponível uma nova posição no seletor de tiro: a de raja curta de 3 tiros.

Acima e Abaixo temos o atual modelo de M-16, na versão A-4. Esta arma sese tornou muito eficaz com a adoção dos divresos trilhos espalhados pela parte de cima e pela telha, permitindo a montagem rápida de acessórios. Qualidade, normalmente, encontrada em armas de projeto mais recentes.

Atualmente, esta arma é fabricada por muitas empresas que adquiriram o direito de produção e que através de novas melhorias, teve novas versões, como o M-16 A3 que trabalha totalmente em automático ou em semi auto, usando das mesmas qualidades e resistência da versão A2 e ainda tinha a alça de transporte substituida por uma removivel; a nova versão M-16 A4, que voltou a ter a disponibilidade da posição de rajadas curtas de 3 tiros, e ainda teve montado um trilho tipo picatinny, que permite o uso de miras ópticas, que podem ser instaladas sem necessidade de um armeiro. Esses trilhos picatinny, estão presentes na telha também para permitir o acoplamento de lanternas, miras laser, câmeras e lança granada.

Acima: Aqui temos um exemplar do fuzil M-16 A1 com lança granadas M203. Este modelo foi o que se tornou padrão para o M-16 com esse acessório.Acima podemos ver um M-16 A4 com o lança granadas M203. Notem a mudança no desenho da telha, para permitir a montagem de acessórios, além do lança granadas.

Falando em lança granada, é interessante notar que o modelo M-16 A1, equipado com um lançador de granada M-203 e 40 mm se tornou muito popular depois da apresentação do filme “PREDADOR”, Onde o ator Arnold Schwarzenegger, usa uma dessas armas. O lança granada M-203, permite uma grande melhoria no potencial de letalidade do infante com um dispositivo mais leve que um lança rojão, ou bazooca como prefere alguns, integrado à sua arma principal, flexibilizando o seu uso. Muitos exércitos atuais, acabaram por adotar de lança granada os seus fuzis, depois que essa modificação foi demonstrada como eficaz pelo uso pioneiro no exército dos Estados Unidos.
Acima, o fuzil Colt Commando, que foi o primeiro modelo de AR-15 curto e entrar em serviço. Observem o grande quebra chamas na ponta do cano.

Posteriormente ao início operacional do M-16, o exército dos Estados Unidos, requisitou que fosse desenvolvida uma versão menor do M-16, para o uso nas suas forças de operações especiais , como os Boinas Verdes, e essa versão curta foi chamada de XM-177, e designada no US ARMY como CAR-15 ou “Commando”. Essa versão possuía um cano de 10 polegadas e um grande quebra chamas na ponta pois essa arma apresentava enormes labaredas quando atirava. O Colt Commando foi muito popular por causa de sua levesa e facilidade de transporte. Era uma arma usada por operadores de rádio que necessitavam de um rifle mais leve, e por oficiais.
Acima: O modelo inicial da carabina M-4, era diferente que o usado nos dias de hoje tendo sua alça de transporte fixa, sendo que os exemplares de hoje apresentam uma alça removivel.

Acima os 2 exemplares do modelo M-4 A3 SOPMOD, atualmete em uso pelas forças especiais dos estados Unidos. A carabina de baixo, tem um sistema de miras laser e uma microcamera instalada na pequena armação lateral na telha, que serve para o soldado praticar o que chamamos de tiro indireto, onde o soldado se esconde em algum obstaculo como uma quina de um prédio, por exemplo, e expõe apenas a arma, que com a camera montada, permite ao soldado visualisar, mirar e atirar certeiramente, se expor mais que sua própria

Acima uma carabina M-4 A3 com seu lança granadas M203. Também é muito comum o uso deste modelo pelas tropas em ação em combates urbanos no Iraque e afeganistão.

Em 1985 o US Marine Corp ou corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos encomendou uma versão do fuzil M-16 A2 que fosse menor, e para isso o Colt Commando foi usado como base, embora seu cano devesse ser maior que a do Colt commando, tendo, assim o comprimento de 14 polegadas e meia. Essa nova versão se chama M-4 e é extremante comum nas forças americanas, em combate no Afeganistão e no Iraque. Embora o M-4 seja chamado de carabina, ele, ainda possui a posição de tiro em rajada. Hoje a versão mais moderna em produção é a M-4 A3, que possui seletor de tiro com rajadas curtas de 3 tiros, e alça de transporte removível.A evolução do AR-15 nesses 44 anos de existência melhorou muito, a confiabilidade e eficiência desta arma, sendo que as novas versões são armas modulares com fácil montagem de acessórios e com boa precisão.Para o futuro existe uma tendência de se adotar um novo calibre para o fuzil das forças armadas americanas. Depois de 4 décadas, alguns conceitos mudaram no campo de batalha e o calibre 5,56 mm, tem levantado críticas pelos soldados americanos que tem tido dificuldades de derrubar os guerrilheiros iraquianos e afegãos, com apenas um tiro no tórax, sendo que muitas vezes, quando o inimigo se encontra longe,o soldado americano tem tido que atirar uma segunda vez para “parar” a ação do inimigo. O calibre mais provável a ser incorporado, é o 6,8 mm SPC (Special Purpose Cartridge), que tem o mesmo comprimento do 5,56, porém é pouco mais largo. Esse calibre já foi testado em combate no Afeganistão e o resultado foi considerado muito bom pelos soldados. Recentemente foi trocado o projétil SS-109, que era padrão OTAN, por um com maior peso, chamado de MK-262 com 77 grains, fabricado pela Black Hills, o que mostrou uma melhora na letalidade, porém esse assunto se encontra em aberto, e nenhuma decisão foi tomada ainda.

Acima: Nessa foto dois exemplares do modelo M468, versão do AR-15 em calibre 6,8 mm SPC, fabricado pela Barrett, conhecida por fabricar grandes rifles em calibre 50
FICHA TÉCNICA

COLT AR-15 A2
Tipo: Fuzil semi-automático
Miras: Regulagem lateral na alça a 4 posições fixas de massa e alça para regulagem em elevação.
Peso: 3.2 Kg (vazio) 3.6 Kg (carregado) .
Sistema de operação: A gás com ferrolho rotativo
Calibre: 5,56 X 45 mm (223 Remington)
Comprimento Total: 1 m
Comprimento do Cano: 20 polegadas .
Velocidade na Boca do Cano: 908 m/seg
COLT M4 A-3
Tipo: Fuzil automático.
Miras: Regulagem lateral na alça a 4 posições fixas de massa e alça para regulagem em elevação.
Peso: 3.52 Kg (vazio) 3.0 Kg (carregado)
Sistema de operação: A gás com ferrolho rotativo.
Calibre: 5,56 X 45 mm (223 Remington)
Comprimento Total: 88.3 cm com a coronha aberta, e 79 cm com a coronha fechada
Comprimento do Cano: 16 polegadas .
Velocidade na Boca do Cano: 830 m/seg.
Cadencia de tiro: 950 tiros/min
Acima: Uma recruta do exército dos EUA com seu M-16 A-2.

Acima: um soldado em treino com sua M-4 A1

Acima: Um "feliz" cidadão com seu M-4 A-3 com lança granadas.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Fuzil de assalto AK- 47
O fuzil AK-47 é uma das armas mais bem sucedidas e a de mais ampla utilização entre todos os tipos já produzidos de armas portáteis. Tanto ele como seu sucessor, o AKM, são utilizados em todo o mundo, por forças regulares e irregulares. Seu projeto é basicamente uma combinação de elementos já existentes em outros fuzis, principalmente o modelo alemão MP43/44 desenvolvido pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, tendo sido aceito pelo Exército Vermelho em 1947, com cartuchos calibre 7,62 mm. Estava criado o famoso AK-47 (Avtomat Kalashnikova) ainda hoje conhecido também pelo sobrenome de seu idealizador, Mikhail Kalashnikov.Precisão, segurança, facilidade de fabricação e manutenção, usinado em aço de alta qualidade com coronha e guarnição em madeira, além de grande resistência em combate, capaz de suportar as mais adversas condições de uso, tornaram-no o fuzil de assalto preferido de muitos exércitos e de guerrilheiros ao redor do mundo. Produzido em larga escala, inclusive sob licença em outros países onde surgiram diversas sub-variantes, estima-se que tenham sido fabricados mais de 40 milhões de exemplares. O AK-47 funciona a gás, sobre o cano traz um cilindro dotado de pistão, quando a bala édisparada uma pequena quantidade de gás do cartucho é automaticamente desviada por um orifício, forçando o pistão para trás. Em função disto, o cão da arma afasta-se da culatra, preparando-a para um novo tiro e o mesmo movimento ejeta o cartucho vazio. Acionada uma alavanca que possibilita ao soldado optar pelo tiro automático, o AK-47 permanecerá carregando, atirando, ejetando e recarregando sem parar, enquanto o dedo pressionar o gatilho. Idealizado para disparar 600 tiros por minuto, na prática alcança 90 tiros por minuto, pois seu carregador comporta 30 cartuchos .


Uma reformulação do projeto em 1959 levou ao surgimento do fuzil AKM, que externamente difere pouco de seu antecessor, mas traz modificações em seu mecanismo de funcionamento e utiliza materiais mais leves, tudo com o intuito de facilitar ainda mais a sua produção. A variante AKMS, com coronha dobrável, podendo ser equipada com visor infravermelho e lançador de granadas, foi adotada por unidades motorizadas e tropas aerotransportadas. Em 1978, baseado no êxito do fuzil M-16 americano, surgiu o AK-74, nova versão do AKM, de calibre 5,54 mm com carregador de plástico, uma arma mais leve, com menor repuxo, maior segurança e controle de tiro. Além disso, a velocidade do projétil, de 900m/s segundo, lhe garante trajetória mais correta e maior força de impacto. O fuzil AK-47 e suas variações são fabricados em muitos países, como China, Polônia, Hungria, Coréia do Norte e Romênia, sem contar que serviu de base para projetos de outros fuzis muito semelhantes como o finlandês Valmet M62/M60 e o israelense Galil. Recentemente a Venezuela assinou um contrato de aquisição de 100.000 fuzis da versão AK-103, com possível instalação de uma fábrica da arma e de sua munição no país, gerando suspeitas de que futuramente esses fuzis possam ser vendidos aos diversos movimentos guerrilheiros do continente. Sua simplicidade de projeto e de manutenção, aliados à sua comprovada robustez e confiabilidade, tornaram o AK-47 o fuzil de assalto preferido de gerações de combatentes, garantindo sua utilização ainda por muitos anos.




sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

UM POUCO DE CONHECIMENTO

O fuzil é uma arma de fogo portátil, de cano longo (maior que 48 cm), com alma raiada. Pode ser de repetição, semi-automático ou automático. Também pode ser usado o termo rifle ou refle, palavras tomadas por anglicismo.

*Fuzil Springfield M1903 (1903)
A denominação "fuzil" tem origem no nome da peça metálica das antigas espingardas de pedeneira que, percutida pelo silex (pederneira), produzia a faísca que originava a deflagração, produzindo o disparo do projétil. A palavra "fuzil" acabou por ser utilizada para designar, não apenas a peça metálica, mas toda a arma em si.
A diferença entre o fuzil e a carabina pode ser o facto desta, muitas vezes, ser de calibre menor. No entanto esta pode não ser uma definição absoluta, pois a Mauser Karabiner 98k, padronizada em 1935 e usada na Segunda Guerra Mundial, tinha calibre 7.92 x 57mm.
*Fuzil de assalto M16A2 (1957)
O fuzil é uma arma que dispara projéteis giratórios por ter em seu cano estrias entalhadas em espirais. Os calibres mais comuns são o 7.62 mm e o 5.56 mm (.223 NATO).
*Fuzil FN FAL M964 A1(Para-FAL) - 7,62mm OTAN
Nenhuma classificação nesse assunto pode ser considerada conclusiva, pois não há padronização entre os países nem de nomenclatura, nem de definição. A seguir, uma maneira simples e genérica de classificação:

Os fuzis podem ser classificados quanto à sua ação:
Monotiro ou single shot - a arma precisa ser alimentada diretamente na câmara após cada disparo;
De Repetição - a arma é recarregada por ação do atirador num mecanismo da arma, independente do curso do gatilho (ex.: ação - Karabiner 98k, ação de ferrolho (bolt action), alavanca - Winchester, ação de bomba (pump action);
Semi-automática ou auto - é recarregada automaticamente aproveitando a expansão dos gases após o disparo;
Rajada ou burst - dispara cerca de 3 tiros a cada ação do gatilho.
Automática ou full auto - é recarregada automaticamente aproveitando a expansão dos gases e realiza disparos consecutivos com uma única ação do gatilho.

Operação a gás

Atualmente, é a mais usada das operações. Seu funcionamento é muito semelhante ao da operação por recuo, com a diferença de que é o gás gerado pelo próprio cartucho que reengatilha a arma.
Quando a bala é disparada, ela é seguida por gases extremamente quentes e pressurizados. Esse gás encontra um pequeno cano que sai do cano principal. O cano menor leva a um pistão
, o qual está ligado ao percussor
O gás, ao encontrar o êmbolo desse pistão, o empurra para trás, empurrando o percussor junto. Ao recuar, o percussor - e a arma inteira - se preparam para o próximo disparo.

Os fuzis podem ser classificados de acordo com sua aplicação tática:
Fuzis de precisão (sniper rifle) - Dotados de mira telescópica, são geralmente mais longos. Têm aplicação bélica, policial ou para caça. São usados principalmente para tiros de longas distâncias em alvos certos;
Fuzil de assalto (assault rifle) - é o principal tipo de arma longa utilizada em combates militares ou policiais. É dotado geralmente de um registro que altera sua ação para automática ou para semi-automática. Alguns modelos mais modernos têm a opção de dois ou três tiros em seqüência (multi-burst mode). Em geral os fuzis para o uso policial têm menor comprimento e a coronha pode ser rebatível ou retrátil. (AK-47, FAL, ParaFAL, M4A1 e M16 são alguns exemplos).

Fuzil de assalto AK-47 (1947)
FUZIL IMBEL MD 97.


DESCRIÇÃO

O novo fuzil de assalto Imbel MD97, é o resultado de uma necessidade demonstrada pelo exercito brasileiro em dotar seu infante com uma nova e moderna arma no calibre 223 ou 5,56 x 45mm. No começo dos estudos para uma adoção deste menor calibre, a Imbel fez umas adaptações para que seu, já consagrado, fuzil FAL pudesse disparar a munição 5,56 mm. Porém, as modificações, foram extremamente básicas, envolvendo, a substituição da câmara e a recalibração do cano e os ajustes das molas. O que tivemos foi uma arma que funcionava no mesmo sistema de funcionamento do FAL, o ferrolho basculante. Essa nova arma se chamou MD-2, para o que tinha coronha rebatível (Para Fal), e MD-3 para a versão com coronha fixa. Essas armas, embora confiáveis, não cumpriam um requisito importante para o exercito, que era a necessidade delas serem mais leves que o pesado FAL, que sempre representou um sacrifício para o soldado em longas marchas.
Acima: Fuzil Imbel MD2 (foto maior) e o modelo MD3 (da foto menor). Praticamente um FAL com calibre redimensionado.
Para solucionar isso, a Imbel percebeu que precisaria construir uma arma nova, com sistema diferente e mais leve que o MD2. Depois de pesquisar e analisar custos, chegou a uma conclusão de se aproveitar às partes do FAL que não acrescentariam mais peso ao novo projeto e ainda manter a produção a um custo baixo permitindo um valor de mercado competitivo, entre as armas similares . Alguns protótipos com desenho mais “exótico” foram testados, porém o resultado final foi uma arma que parecia um FAL levemente encurtado e mais “magro”.

Acima: Modelos iniciais para o fuzil 5,56 mm. Acima, um modelo L com lança granadas, e abaixo um modelo LC, extremamente curto, e ideal para operações “house clearence” Onde se invade uma casa.
As novas armas apresentadas tinham um novo sistema de ferrolho rotativo, ao invés do ferrolho basculante do FAL, e isso permitiu que se mantivesse apenas as peças relacionadas diretamente no processo de disparo, como o cano e ferrolho em aço, que é mais pesado. Sendo assim, a armação do fuzil poderia ser feita de um material mais leve que o aço do FAL, necessário para o trancamento do ferrolho basculante, que se dava na própria estrutura da arma. O novo material foi uma liga especial de alumínio (ASTM 7075) para atingir o requisito de peso. Fora isso, a nova arma, tem, também uma outra característica que era requisitada pelo Exército brasileiro, a capacidade de rajadas curtas ou “burst”, que são pequenas rajadas de 3 tiros (existem em outras armas as rajadas de 2 tiros). Essa capacidade é muito útil para evitar desperdício de munição quando os soldado está no meio de um combate onde a tensão poderia fazer com que ele disparasse tiros além do necessário e ficando sem munição, o que é a ultima coisa que um infante vai querer passar, durante um combate.

Acima: Modelos definitivos e já batizados de Imbel MD97 L/ LC. Observem o trilho picatinny no modelo L. Esse importante acessório, está disponível nos fuzis de série.
Esses novos fuzis foram encaminhados ao campo de testes de Marambaia, onde passaram por um exaustivo teste de fogo para sua resistência e foram aprovados. A recém formada “Força de Segurança Nacional” foi a primeira unidade do governo a ser equipada com a versão carabina deste fuzil, que é a versão curta. Muitas instituições policiais do Brasil, também, estão sendo equipadas com esta nova arma. Agora é só esperar a liberação de mais verbas para o exército poder adquirir esta moderna arma para seus infantes e assim modernizar seus efetivos com um produto nacional e com a já conhecida boa qualidade dos produtos da Imbel.

Acima: Aqui as duas versões da carabina MD 97 LC em baixo e LF em cima. As versões com o F na designação, são as com coronha fixa.
FICHA TÉCNICA

Fabricante: Imbel; BrasilTipo: Fuzil de assaltoSistema de operação: Aproveitamento de gases e ferrolho rotativo.Calibre: 233 Remington (5,56 x 45 mm).Peso: 3700 g (descarregada).Comprimento do cano: 435 mm (330 mm o modelo MD97 LC).Capacidade: 30 tiros carregador STANAG (M16 /AR15).Acabamento: Pintura negra em tinta epóxi curada em estufa.
Velocidade do projétil na boca do cano: 950 m/seg
Cadencia de tiro: 900 tiros/ min
Alcance de uso: 600 m (97 L/F) e 300 m (97LC e LM)
Acima e abaixo: Nessas duas fotos, temos um MD97 L com todos os acessórios disponiveis.
Lançador de granadas M203, trilhos picatinny, Supressor de ruido, lanterna e mira laser.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

>>Se o presente está uma merda de violência sanguinária e degradação explícita, esperem só até ver o que nossos filhos terão que encarar.


O rifle XM8 está actualmente em fase de teste para determinar se ele irá substituir o venerável M-16 como o rifle padrão dos Estados Unidos Forças Armadas. Existem três variantes do XM8: uma versão compacta com um estoque recolhíveis 9,5-polegadas e um barril (cano), uma versão base com um barril 12.5 polegadas e um atirador designado com uma versão 20-inch barril. Um barril já prevê uma maior precisão em longas séries. Barris a mais curta dar fuzis leves e fáceis de utilizar em espaços confinados. A versão 12.5 polegadas carabina do XM8 pesa 6,4 quilos e é de 33 polegadas com a sua longa ajustável estoque prorrogado. O M-16 A2 pesa 8,79 quilos com um 30-redonda é revista e 39,63 centímetros de comprimento. Além de ser mais leve que a série fuzis M16, o XM8 é projetado para ser mais fácil de manter com significativamente mais baixas causadas pelas paragens avaria mecânica. Nos testes iniciais E.U. Exército, o XM8 testado despedido 15000 rodadas sem limpeza ou lubrificação, sem um tiro falhado. O rifle XM8 está sendo projetado e fabricado pela H & K (Heckler & Koch), da Alemanha. -------------------------------------------------------------------------------------------------
Operação XM8
O XM8 utiliza um sistema rotativo travamento ferrolho que fieldstrips e funções semelhantes às utilizadas no rifle M-16. O ferrolho é alimentado por um gás com um sistema operacional de usuário removível gás pistão e biela empurrador para operar o mecanismo. Ao contrário dos actuais M-16 direto rede de gás, o gás XM8 sistema propulsor não introduzir gases de carbono e volta para o rifle do receptor durante a cozedura.
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