




É o lema do Corpo de Fuzileiros Navais, é uma expressão em latin que quer dizer "Aqui estamos!"
A Brigada Real escolta a comitiva de D. João VI em sua chegada ao Brasil
O batismo de fogo dos Fuzileiros Navais ocorreu na expedição à Guiana Francesa (1808/1809), com a tomada de Caiena.
Soldados do Batalhão Naval na Guerra do Paraguai, 1865
Tomada do Forte Sebastopol na Batalha de Paissandu
Meios

Natação utilitária, fardado e armado.
Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE)
Obuseiro Light Gun L-118 105 mm - armamento sofisticado de 1860 kg, cujo alcance máximo é de 17.200 m.


Carro de Combate SK105A2S
Canhão Automático Antiaéreo de 40mm BOFORS L/70 BOFI-R
Míssil Antiaéreo MISTRAL
Fuzileiros do Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea lança um UAV(CARCARA) durante treinamento


Ponte flutuante Portada Castor
Nas versões iniciais, era apenas uma metralhadora M85, calibre .50 (12,7 x 99 mm), mas exemplares mais recentes, incorporados em 1997, também contam com um lança-granadas automático de 40 mm, montado na mesma posição. Versões de socorro (AAVR7A1) e de comunicações/comando (AAVC7A1) também fazem parte do inventário desta unidade do CFN. Outra subunidade do BtlVtrAnf é a Companhia de Viaturas Blindadas (CiaVtrBld), equipada com o M113A1, de 13 toneladas. Embora sem a mesma capacidade anfíbia dos CLAnfs pois chegam àpraia a bordo de EDCGs - Embarcações de Desembarque de Carga Geral, são muito importantes para as perações em terra e, mesmo, mais adequado para muitas missões que os carros maiores. A versão utilizada no transporte de tropas, guarnecida por dois tripulantes, tem capacidade para 11 soldados no interior de seu casco de alumínio blindado, sendo dotada de uma metralhadora calibre .50, em torreta central aberta, mais escudos laterais para outras metralhadoras de apoio (normalmente, FN MAG, calibre 7,62 x 51 mm). Sua autonomia é em torno de 480 km, sendo de 65 km/h a velocidade máxima em terreno plano. Outras versões são igualmente empregadas são os M557A1 (comando e comunicações), M125A1 (transportador de morteiro de 81 mm), XM806E1 (socorro) e M113A1G (oficina);

Carro Lagarta Anfíbio Mod. 7A1 CLAnf7A1

está a função de ministrar cursos e estágios voltados aos seus recursos humanos. A unidade é estruturada em uma Companhia de Comando e Serviços, duas Companhias de Reconhecimento Anfíbio (ReconAnf) e Reconhecimento Terrestre (ReconTer) e duas Companhias de Comandos Anfíbios. Existe também o Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR), do qual muito pouco se divulga mas que se sabe ser de eficiência maior que a sua própria discrição.
O GERR e o GRUMEC por sinal, fazem treinamentos conjuntos para um eventual emprego combinado de ambos. Sem dúvidas, uma dupla desanimadora e fatal para o adversário. Ao ser selecionado para servir no Batalhão Tonelero, o fuzileiro naval inicia um período de aprendizado que pode levar dois anos ou mais para o seu preparo completo como elemento de operações especiais. Lá mesmo o homem realiza os Cursos Especiais de Comandos Anfíbios (CESCOMANF) e de Operações Especiais(CESOPESP), e o curso Expedito de Salto Livre (CEXSAL).
Na Esquadra, os futuros Comanfs aprendem o mergulho autônomo de circuito aberto e fechado, infiltração por submarinos e demolição submarina. No Exército, eles frequentam cursos de montanhismo, pára-quedismo e de operações especiais (guerra na selva , comandos e forças especiais). Alguns militares do Tonelero são designados para estagiarem no exterior, especializando-se em cursos como o "All Arms Commando Course"(Royal Marines),"Comando de Operaciones Especiales"(Marina/Espanha), "Ranger"(US Army) e "Anphibious Reconnaisance Course"(US Marine Corps). O adestramento dos Comanfs prevê anualmente exercícios em várias regiões do Brasil, buscando a capacitação para operar em clima frio, em montanhas, no pantanal, na Amazônia e na caatinga. Os elementos do Batalhão Tonelero podem constituir uma força-tarefa, quando os Comafs forem o mais alto escalão de execução de uma determinada operação, ou um Grupo-Tarefa, quando estiverem envolvidos em uma força de maior vulto. Não é a toa que costuma-se dizer entre as tropas especiais, que "um Comanf é invencível, dois são inseparáveis e três fazem uma guerra".
Base de Fuzileiros Navais do Rio Meriti (BFNRM)
Assalto Anfíbio (AssAnf)Ataque lançado do mar por uma ForTarAnf, caracterizado pelos esforços integrados de forças treinadas, organizadas e equipadas para diferentes atividades de combate, a fim de, mediante um desembarque, estabelecer firmemente uma Força de Desembarque (ForDbq) em terra. Tal desembarque é executado por meios de superfície e/ou aéreos e apoiado por meios navais e/ou aéreos.
Incursão Anfíbia (IncAnf)Operação realizada, geralmente, por Força de pequena envergadura, envolvendo uma rápida penetração ou a ocupação temporária de um objetivo em terra, seguida de uma retirada planejada.
MEIOS EMPREGADOS
Tarefas Múltiplas para as Forças Anfíbias
O grau de ênfase dada as operações anfíbias refletem a situação política nos dias atuais. Com o fim da Guerra Fria e a atenção renovada a resposta a crises e operações fora da área de fronteiras em águas litorâneas, demandam muito das força anfíbias e estão aumentando e se tornando mais e mais decisivas. Além das operações de combate, as forças anfíbias podem conduzir evacuações de civis, apoio a forças de paz e operações de policiamento assim como fornecer força naval na diplomacia e operações benignas. Desde que compreendidas a efetividade das forças anfíbias, estas operações militares e civis são melhores examinadas em maiores detalhes.
As forças anfíbias também podem realizar operações de evacuação quando civis de estados aliados são ameaçados por instabilidades locais no exterior. A Unidade Expedicionária de Fuzileiros do 22º Corpo (Marine Expeditionary Unit - Special Operations Capable) e uma força tarefa ar-terra de fins especiais de fuzileiros conduziram a Operação Assured Response, compreendendo uma operação de evacuação na Libéria no verão de 1996.
O despacho de uma força naval em apoio diplomático é um forte meio diplomático na política externa. O envio para o Sul de uma FT britânica em direção as ilhas Malvinas em 1982 contribuiu nas negociações entre a Argentina e os Britânicos e impôs um limite claro.
No apoio a missões de paz as forças anfíbias tem a vantagem de terem a suas próprias acomodações e comunicações no teatro e podem permanecer em segurança no mar. As forças anfíbias e navais também podem ser necessárias para realizar prevenções de conflito, missões de paz, reforço de paz e operações de construção de paz. Em operações de policiamento, as forças podem manter a lei e implementar a estabilização de um regime por um mandato internacional. Isto pode incluir operações de combate ao contrabando, ações de contra-terrorismo marítimo e reforço de embargo.
Fuzileiros Navais x Pára-quedistas
Um princípio importantes da doutrina militar é a inserção de forças nas áreas de retaguarda do inimigo para destruir a estabilidade e coesão das defesas. As operações anfíbias são um meio de se obter este objetivo durante operações no eixo costeiro. Existe um longo debate no que seria o mais importante: soldados anfíbios ou aerotransportado. As duas forças podem realizar as operações descritas acima. As forças aerotransportadas(PQD) são úteis no caso de desembarque em profundidade no território ou diretamente no objetivo. Um bom exemplo é a Operação Leopardo onde os soldados do 2º Regimento Pára-quedista da Legião Estrangeira (2º REP) que saltaram em Kolwezi no Congo em 19 de maio de 1978. A operação foi realizada para liberar 2.300 engenheiros de minas Europeus e seus familiares tomados como reféns pela Frente de Libertação Nacional Congolesa que cruzaram a província de Shaba e capturaram a cidade. Contudo, a logística e recuperação das operações aerotransportadas podem ser muito complexas e se equipamentos e provisões pesadas tiverem que ser lançadas por ar, os pára-quedistas necessitam da captura e manutenção de um aeroporto viável. Por outro lado, as forças anfíbias são muito mais auto-suficientes que as força aerotransportadas, apesar da velocidade de reação ser muito menor e dependendo da distância e tempo disponível, de uso questionável.
Namibian Marines Corps

Fontes:
http://www.saorbats.com.ar/articulos/BtlArtFuzNav.htm
http://www.saorbats.com.ar/articulos/BtlArtFuzNav.htm
http://virgiliofreire.blogspot.com/2008/10/meus-irmos-de-armas-os-fuzileiros.html
http://www.forte.jor.br/?paged=5
http://www.segurancaedefesa.com/cccfn.html
http://oficinadeideias54.blogspot.com/2008/11/bicentenrio-da-formao-do-corpo-de.html
http://www.mar.mil.br/comffe/galeria_de_fotos.htm
http://www.mar.mil.br/comffe/operacoes_anfibias.htm
http://www.mar.mil.br/cgcfn/downloads/ancorasefuzis/index_ancfuz.htm
http://www.saorbats.com.ar/articulos/BtlArtFuzNav.htm
http://virgiliofreire.blogspot.com/2008/10/meus-irmos-de-armas-os-fuzileiros.html
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http://www.segurancaedefesa.com/cccfn.html
http://oficinadeideias54.blogspot.com/2008/11/bicentenrio-da-formao-do-corpo-de.html
DESCRIÇÃO
Poucas armas foram tão expostas na mídia com a força que se viu com o nome AR-15. Muito se fala, sobre esta arma de “grosso calibre” (A MAIOR ASNEIRA QUE SE FALA), Sobre que ela perfura qualquer blindagem, que ela destrói tudo que ela atinge... e outras imbecilidades. Na verdade todo esse folclore é fruto de uma cultura imposta nesse país de que um cara armado com um 38 ou uma pistola em calibre 380, é considerado uma pessoa bem armada. No mundo, existem países que são democráticos de verdade e onde o cidadão pode comprar o melhor instrumento para se defender e não são impostas limitações ingênuas e sem sentido, como a que limita os calibres em 38 ou 380. Nos Estados Unidos, por exemplo, o calibre 380, que no Brasil é a sensação das lojas de armas, é considerado o menor calibre que alguma pessoa pode usar com alguma eficiência, devido ao seu fraquíssimo poder deparada. Alguns ainda citam o adjetivo “anêmico” quando se fala nessa munição.Voltando ao assunto desta matéria, nosso enfocado, o clássico fuzil AR-15, que é uma das armas de fogo mais difundidas na história, estando em uso em quase todos os países do ocidente na forma de arma de uso policial, militar ou mesmo, em caças de pequenos animais roedores, ou pragas do campo, também conhecido com arma de “Varmint”, devido ao fato de munição 5,56mm ser um calibre pequeno, porém de altíssima potência, permite poucos danos na frágil estrutura do corpo desses pequenos animais. Havia, também, um conceito, de que, no campo de batalha, se vc matasse o soldado inimigo, ele seria deixado para trás. Seria um a menos. Porém, se você ferisse seu inimigo, você inutilizava 3 soldados, pois eles teriam que carregar seus feridos, e ainda usar uma infraestrutura para tratar desses feridos, causando um poderoso desgaste moral no inimigo. Encima desse conceito, que se decidiu pela diminuição do calibre para o 5,56 mm. Porém, não pensem que este cartucho não seja letal. Ele é com certeza, mas consideravelmente menos potente que o 7,62 mm, usado no M-14 americano e, que ainda é usado pelas forças brasileiras na forma do conhecido FAL.
Acima, o primeiro AR-15, sem nenhuma das melhorias que ocorreram depois das falhas em combate.
Acima, o modelo M-16 A1, com o botão de fechamento do ferrolho, par ser usado em casos de falhas decorrentes de residuos e sujeiras excessivas.
O AR-15 foi idealizado pelo gênio projetista Eugene Stoner que trabalhava para a empresa Armalite, e baseado no , não tão conhecido AR-10, também, criado por Eugene, mas em calibre 7,62 mm. Em 1957 o exercito dos Estados Unidos encomendaram um novo fuzil que usasse um ibre menor, que o 308 winchester, também conhecido por 7,62 mm, e que fosse leve para ser transportado com mais munição pelos soldados. A munição teria que ser algo em calibre 22 e com capacidade de perfurar um capacete de aço padrão a 500 metros. Eugene Stoner usou como base seu rifle AR-10 e construí o AR-15, em calibre 223 remington ou 5,56 X 45 mm, que era um calibre derivado do calibre 222 remington, usado para caça de pequenos animais. Em 1958 a Armalite entregou os primeiros fuzis ao exercito para testes de campo, o que acabou mostrando problemas com relação à precisão e a confiabilidade da arma. Em 1959, a armalite estava decepcionada com os resultados desfavoráveis do AR-15 e vendeu todo o projeto e direitos a companhia Colt , uma muito consagrada fabricante de armas mundial e o senhor Eugene Stoner foi parar dentro da fabrica da Colt. E nesse ano a Colt mostrou O AR-15 para o comandante da força aérea americana que comprou, aproximadamente, 8000 fuzis para substituir as antigas carabinas M-1 e M-2. Em 1962 o DARPA (departamento de projetos avançados dos Estados unidos), comprou 1000 AR-15s e os mandou para testes de campo no Vietnam do sul, e esse fato resultou em uma encomenda de 85000 fuzis para o exercito e mais 19000 para a força aérea. Porém os resultados em campo, começaram e se mostrar preocupantes pois o AR-15 estava apresentando grandes problemas de funcionamento, que estavam sendo ocasionados pelo tipo de pólvora que era usado nos cartuchos. Essa pólvora, a IMR tubular da Du Pont era usada em cartuchos 7,62 mm, causava um grande e rápido depósito de carbono nas partes internas da arma, e, depois de quente, esse depósito, esfriava e endurecia fortemente como se fosse uma cola de secagem rápida travando a arma em definitivo. Para evitar esse tipo de ocorrência seria necessário que se limpasse a arma a todo o momento, o que não era uma prática muito difundida no atoleiro que se tornou os campos de batalha vietnamitas. A substituição da pólvora usada, somado a mudanças na arma como um novo mecanismo de amortecimento para diminuir a cadência de tiro, a cromeação da câmara e canos da arma evitaria a oxidação por causa do ambiente úmido do sudeste asiático fez surgir o M-16 A1, uma arma que embora fosse confiável, estava com dificuldades de apagar a péssima primeira impressão que havia tido inicialmente.
Acima podemos ver um fuzil M-16 A2, que teve a posição de rajadas curtas incorporada na tecla de seleção de tiro, como sua maior evolução mecanica em relação ao AR-15 original.
No fim da década de 70, as forças armadas dos EUA e a própria Colt começaram a estudar melhorias que fossem possíveis de se aplicar ao AR-15, e aí, nasceu o M-16 A2, uma arma de cano mais pesado e resistente, troca do passo do raiamento do cano de 1:305 para 1:17, tornando mais adequada a o tipo de munição SS109 usada como padrão pela OTAN. A troca da telha por uma nova em material sintético mais resistente e ainda tinha disponível uma nova posição no seletor de tiro: a de raja curta de 3 tiros.
Acima e Abaixo temos o atual modelo de M-16, na versão A-4. Esta arma sese tornou muito eficaz com a adoção dos divresos trilhos espalhados pela parte de cima e pela telha, permitindo a montagem rápida de acessórios. Qualidade, normalmente, encontrada em armas de projeto mais recentes.
Atualmente, esta arma é fabricada por muitas empresas que adquiriram o direito de produção e que através de novas melhorias, teve novas versões, como o M-16 A3 que trabalha totalmente em automático ou em semi auto, usando das mesmas qualidades e resistência da versão A2 e ainda tinha a alça de transporte substituida por uma removivel; a nova versão M-16 A4, que voltou a ter a disponibilidade da posição de rajadas curtas de 3 tiros, e ainda teve montado um trilho tipo picatinny, que permite o uso de miras ópticas, que podem ser instaladas sem necessidade de um armeiro. Esses trilhos picatinny, estão presentes na telha também para permitir o acoplamento de lanternas, miras laser, câmeras e lança granada.
Acima: Aqui temos um exemplar do fuzil M-16 A1 com lança granadas M203. Este modelo foi o que se tornou padrão para o M-16 com esse acessório.
Acima podemos ver um M-16 A4 com o lança granadas M203. Notem a mudança no desenho da telha, para permitir a montagem de acessórios, além do lança granadas.


Acima os 2 exemplares do modelo M-4 A3 SOPMOD, atualmete em uso pelas forças especiais dos estados Unidos. A carabina de baixo, tem um sistema de miras laser e uma microcamera instalada na pequena armação lateral na telha, que serve para o soldado praticar o que chamamos de tiro indireto, onde o soldado se esconde em algum obstaculo como uma quina de um prédio, por exemplo, e expõe apenas a arma, que com a camera montada, permite ao soldado visualisar, mirar e atirar certeiramente, se expor mais que sua própria
Acima uma carabina M-4 A3 com seu lança granadas M203. Também é muito comum o uso deste modelo pelas tropas em ação em combates urbanos no Iraque e afeganistão.
Acima: Nessa foto dois exemplares do modelo M468, versão do AR-15 em calibre 6,8 mm SPC, fabricado pela Barrett, conhecida por fabricar grandes rifles em calibre 50
Acima: Uma recruta do exército dos EUA com seu M-16 A-2.
Acima: um soldado em treino com sua M-4 A1
Acima: Um "feliz" cidadão com seu M-4 A-3 com lança granadas.